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Mostrando postagens de 2013

Sonhei com você

Já faz algum que tempo você não atormenta minhas noites de sono. Confesso que estou feliz em vê-la por aqui. É sempre bom tê-la em meus sonhos, mas a curiosidade também toma conta de mim. Que fazes aqui? Se não tive contato recente contigo, por que estás aqui? A minha mente guarda o meu eu, mas meu subconsciente guarda um pequeno pedaço de quem és. Em meus sonhos sou apenas capaz de racionalizar o que eu acredito que seriam tuas ações. Por isso não consegues me responder. São tantas perguntas. Há tanto para entender. Mas aqui, você só atua. Contracena muito bem e me convence, de que meu tempo passou. Ter você por aqui começa a se tornar doloroso. Por um lado, não posso dizer que isso é um sonho, pois nada do que se passa aqui me agrada. Porém, nenhuma das atitudes tomadas por você, em meu sonho, destoam da realidade. Então, como chamar isso de pesadelo? Se isso é um pesadelo e nada sobre ti, será distinguível quando eu acordar, como saberei que estou acordado? Não posso assumir q

Feitos um pro outro

Indiscutivelmente, existem duas vertentes muito fortes quanto à crença a cerca de alma gêmea. Uns acreditam que, sim, existe alma gêmea; existe a tampa para a sua panela e você ira encontrá-la cedo ou tarde. Se não encontrar, terá passado a vida sem conhecer o que é amar verdadeiramente. Por outro lado, há aqueles que não creem nessa coincidência da vida. Eles acreditam que tudo na vida é uma superposição de consequências de suas próprias atitudes, mediante acontecimentos diários e fatores mais externos. Então a pergunta é: no que você acredita? Eu, não acredito. Penso que existe muita gente no mundo para que somente uma tenha sido feita para mim. Na verdade, nenhuma pessoa é feita para outra. Somos do mundo e de nós mesmos. Algumas pessoas tem mais semelhanças e mais características positivas de fazer um relacionamento dar certo com outras. E é isso. Esse é o segredo: ser feliz, junto, para sempre. Eu acredito que uma pessoa certa é qualquer uma que nos faz feliz sem fazer esforço

Holmes vs House

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Desde pequeno eu conheço, por nome, o famoso detetive da Baker Street, Sherlock Holmes. No entanto, antes que eu ganhasse interesse em saber quem era realmente, um outro notório personagem me foi apresentado: Gregory House. Bastou um episódio da série para que eu virasse fã e assistisse a todos as 8 temporadas em alguns meses. O seriado se passa em Nova Jersey e narra a vida pessoal e profissional de um médico que, além de ser ótimo no que faz, tem um incrível talento para a música, um gosto musical excepcional e um raciocínio dedutivo de dar inveja. É viciado em um remédio de tarja preta (vicodin) e não é de muitos amigos, possuindo um único: James Wilson. Agora imaginem vocês a minha tristeza quando a franquia chegou ao fim... Certo dia, já conformado com a perda de House, eis que o assunto é retomado entre um amigo e eu. Então, entre séries e personagens, surge o nome de Holmes e eu pensei: "está na hora de dar uma chance a Sherlock". E foi assim que eu descobri qu

Rustam: A origem do meu nome

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- Como? É (Gustavo)(Gustan)(Rustavo)(Rustom)(Ristan)(Gustão)(Houston)? - É Rustam. - Ah, entendi. MENTIRA! Não entendeu nada! E assim tem sido a minha vida, desde que eu me lembro como gente. Se eu me importo? Não, nem um pouco. O nome não é trivial e apesar das confusões, uma vez que entendem meu nome todos acham diferente, bonito, forte e etc. Nunca ouvi até hoje que meu nome é feio e mesmo que tivesse ouvido, não faria diferença. Gosto de ser Rustam e digo mais: tenho um ciúme enorme desse nome. Rustam ou Rostam - ao que me parece, 'o' e 'u' são muito confundidos nas traduções - é um nome de origem persa ( رستم ). E apesar de eu não ter origem persa, recebi esse nome por influência do meu tio. Na época em que minha mãe estava grávida ele leu um romance: um mito persa que contava a história de Rustam e Tamina. Meu tio gostou tanto do conto que sugeriu o nome a minha mãe. Ela, apesar de ter gostado da história (que hoje já não lembra mais), recusou o nome até a

Amigos, pra sempre?

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Com toda a precocidade que as crianças demonstram, hoje em dia, eu ainda as vejo como sinais de pureza, paz e amor. Um belo exemplo para isso é ouvir uma criança dizendo para outra "Você quer ser meu amigo?". Na minha opinião, isso é uma das coisas mais simples e bonitas de se ver. Apesar da facilidade com a qual as crianças fazem amizade, elas realmente levam isso a sério. É claro que irão brigar, ou até eventualmente dizer que não são mais amigas, por causa de um jogo, um brinquedo, ou uma brincadeira. Mas tudo bem! Afinal, são apenas crianças e brincar é o "mundo" delas. Nosso mundo é muito mais complexo e por muito menos passamos a não nos importar com algumas pessoas. As crianças ao menos anunciam isso. Nós, por vezes, simplesmente deixamos estar. Para as crianças, perder um amigo (qualquer amigo) é terrível. Para nós....depende do amigo, não é? Algumas amizades vão rachando e nós vamos simplesmente nos endurecendo para quando quebrar podermos orgulhosam

Chuva

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A maioria das pessoas que eu conheço preferem sol a chuva. Para mim é uma questão complicada. Eu adoro o sol. Gosto de ir à praia, jogar um vôlei, surfar, etc. Aproveitar o dia fora de casa, em geral, é sempre melhor se não estiver chovendo. No entanto...Ah, como eu gosto de chuva! E então, basta eu dizer isso para que todos me chamem de louco - tudo bem, exagerei um pouco. Assim como a maioria, não gosto de ficar molhado. Ficar gripado, sentir frio ou ficar preso em casa não são meu passatempo favorito. Gosto do frio quando estou agasalhado, quando me permite comer chocolate quente e tomar um vinho. Mas não é o frio e suas qualidades que me atraem na chuva. Tem algo a mais. Existe uma razão especial para eu dizer, muitas vezes, que prefiro chuva: o silêncio. A chuva traz consigo um silêncio, na minha opinião, inegável. Óbvio que a chuva faz barulho, ainda mais quando vem acompanhada por trovoada. Mas para mim, o silêncio que ela gera é mais ensurdecedor que qualquer outro.

Fix The World Up For You

Eu já escrevi aqui um texto, falando sobre nossas crianças programadas. Como nós a criamos, inserindo traumas nossos em suas vidas, tirando-lhes assim, um pedaço de vida que poderiam viver. Isso porque com esses "traumas" elas certamente fugirão de algumas experiências para sempre. Bem, eu não culpo tanto assim os pais e os educadores, afinal essa é a vida: uma experiência brutal e magnifica que pode acabar a qualquer instante e você não possui muito controle sobre isso. E por essa razão queremos sempre passar conhecimento a diante. Quando um ser humano percebe que sua experiência tem data marcada para terminar ele precisa deixar sua marca. Isso vem da natureza. Assim como o universo é uma marca de um fenômeno que não existe mais, todo ser, seja ele racional ou não, têm essa incrível necessidade de deixar sua marca também. Talvez, isso seja apenas um reflexo do fato de não sabermos aceitar bem a morte. Mas o fato é que nós, seres humanos e animais racionais, somos capazes

Patri-oquê!?

Apesar de todo o meu esforço para deixar de lado o meu desgosto pelo futebol. É muito difícil ouvir um cara dizendo que é patriota porque sabe a história da seleção brasileira desde a época do Rivelino. Na realidade não tenho nada contra o esporte em si (óbvio), meu problema é com as consequências do futebol na sociedade. Assim sendo, não vejo problema algum em alguém saber tudo sobre o futebol brasileiro. Mas não me diga que é patriota por isso. Eu não sou patriota (não digo isso com orgulho, pelo contrário), mas ainda assim sinto, na medida do possível, que faço o que está ao meu alcance para mudar o país. Procuro fazer sempre e a todo momento a minha parte enquanto figura atuante da sociedade. E dos meus deveres como cidadão (não alienado), eu torço pela seleção brasileira quando ela entra em campo, mesmo sem saber qual é a formação, quem ta convocado ou qual é o nome da bola. Mas diferente de muitos, não vou esquecer do desvio enorme de dinheiro com as obras no maracanã, na pri

Caras e Bocas

Outro dia, enquanto voltava para casa perdido em meu fone de ouvido, pensando na vida e nas pessoas, comecei a notar alguns olhares em minha direção. No início pensei "Que isso hein garotão!? Ta bonitão hoje!". Me sentindo... Mas não era bem assim que as pessoas estavam me olhando. Na verdade, elas estavam me encarando e eu não fazia a mínima ideia do porquê. Então, comecei a me perguntar se aquelas pessoas sabiam que não estavam sendo nem um pouco discretas. Dava para perceber claramente seus olhares. Em meu mundo, comecei a filosofar sobre expressão corporal, sobre como somos mais transparentes que imaginamos...até que tive um estalo. Era exatamente isso! Eu estava sim sendo "encarado" mas a super expressão desses que o faziam era muito bem justificada. Tudo era devido a minha própria expressão corporal. Eu não havia me dado conta ainda, mas estava balbuciando as letras das músicas que ouvia enquanto fazia caretas em solos ou sorria ao léu. E isso não é mu

Como o Ar

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Desde as sociedades mais antigas, onde o mundo começou a ser pensado, o amor já existia. Reconhecido como abrangente, complexo e causa de algumas intrigas interessantes na história humana; este sentimento, conhecido por muitos, sempre esteve presente na sociedade. Doença da alma, ilusão da psique ou mera química existente em nosso organismo, o amor não foi inventado, muito menos desvendado. Talvez Platão tenha complicado um pouco as coisas, mas a grande verdade é que assim como a felicidade e a tristeza, o amor é apenas um conjunto de sensações e emoções que vêm sendo identificadas com o tempo. Seja em um bilhete, um olhar, um gesto, na paixão de um professor ao dar aula ou no altruísmo de uma pessoa; o amor existe em muitas formas. E eu continuo acreditando que o segredo da vida é compartilhar amor, o tempo todo. O amor está acessível a todos em qualquer lugar. Use, abuse e compartilhe você também... Ame!

Feitos de Vidro

Já fazia algum tempo que ele estava sozinho, sem ter com quem brincar ou com o que brincar. Aquela criança se tornava cada vez mais solitária, até que em um belo dia ela decidiu desenhar. Dotado de uma criatividade incrível, ele foi além das coisas que existiam. Criou lugares lindos e seres extremamente peculiares. Ele gostou tanto do que fez, que não pôde parar nos desenhos. Decidiu, então, escrever uma história. E foi assim que nasceram os seres de vidro. A história conta que os seres de vidro eram especiais. Eles eram capazes de transparecer tudo o que sentiam e, por tanto, tudo o que eram. Diferente dos outros que por vezes demoravam horas para estabelecer uma comunicação simples, os seres de vidro conseguiam se entender muito mais rápido. Devido a sua característica particular, eles enxergavam e compreendiam o próximo de forma mais clara. Essa qualidade era tão forte que quanto mais eles amavam, maior seus corações ficavam. Alguns amavam tanto que era possível ver seus coraç

Não amadurecemos...Endurecemos!

Eu passei algum tempo da minha vida sendo tratado como o típico bonzinho. Não só quando criança, mas até mesmo durante a adolescência eu parecia ser um pouco mais ingênuo que os outros. Não mais bobo, apenas com menos malícia. Não estou falando de sexualidade e sim de caráter. De confiar na índole das pessoas e coisas do tipo. Mas, voltando... Quando eu era pequeno, me preocupava com os outros. Me preocupava com um morador de rua, ao ver uma menina chorando, ao ver casais ou parentes discutindo, etc. Eu realmente me preocupava com aquilo. Tentava entender e até ajudar se pudesse (pobre criança). Quando alguém me dizia que faria alguma coisa eu simplesmente acreditava. Não era preciso jurar em nome de todos os santos, beijar o dedo, nem nada do gênero. Afina, porque alguém mentiria? Com isso eu fui crescendo e apanhando do mundo. Enquanto isso, tudo o que eu ouvia era "Ih, você é muito novo ainda. Não tem malícia. É muito ingênuo". E eu que sempre me achei maduro pensa

Os corajosos de hoje

Antes da existência das redes sociais, para que um assunto fosse debatido era preciso que fosse importante. Algum acontecimento que tivesse sido notícia nos jornais, ou até mesmo um boato veiculado, mas que pudesse trazer consequências reais e não positivas causava fervor nas rodas de amigos ou colegas com convivência diária, como no trabalho por exemplo. Mas hoje em dia tudo mudou. Existe o facebook! Ah, o facebook. Um ótimo lugar para expor suas opiniões sem pensar! A meu ver, antigamente, as pessoas não compartilhavam ideias fortes com qualquer um. Todo mundo sabe que expor sua opinião pode gerar discussão e eu acredito que a maioria das pessoas não gosta de perder tempo discutindo (a maioria, disse eu; não todas). Mas hoje, você é "obrigado" a "ouvir" pensamentos e opiniões de pessoas levemente conhecidas, daquelas que você conheceu em um aniversário, ou até mesmo de alguém que você não conhece. Mas o problema não é esse. O problema é que pelo facebo

A arte de escrever

Por muito tempo eu confundi humildade com baixa autoestima, ou talvez, eu tivesse baixa autoestima e justificava com humildade. Da mesma forma, hoje em dia, provavelmente eu não só ainda faça tal confusão, como também confunda autoconfiança com prepotência, ou o famoso "metido". Seja como for, tudo isso é para dizer que eu escrevo. Uma frase que perde um pouco de sentido, já que vocês a conhecem por meio da visão e não da audição. Assim, se eu não estou falando e sim escrevendo, é óbvio que eu escrevo. Tudo bem, mas esse não é o meu ponto. Não me considero escritor, mas é um fato que eu escrevo continuamente por mais de 4 anos e que já possuo mais de 100 textos (alguns não publicados), ao longo desse tempo. Então, sim! Eu escrevo. Gosto de escrever e ainda tenho muito a aprender. Não faço letras e concluí o colégio já tem tempo (curiosamente o mesmo tempo que venho escrevendo). Por isso, tenho dúvidas de quando usar a vírgula, quando usar ponto e vírgula; a todo momento p

Lições da Vida

Desde o desenvolvimento da humanidade nós nos perguntamos qual é o propósito de nossas vidas. Olhamos para o céu, ou para uma árvore sendo beijada por uma brisa e nos questionamos. Buscamos sempre um porquê. Por que somos como somos? Por que chove? Por que morremos? Por que ...? Acumulamos estudos, conhecimentos e respostas ao longo de muitos anos. Surgiram as religiões, a filosofia, a ciência e hoje em dia há (pelo menos) sempre uma resposta para cada pergunta. Com milênios de ensinamentos e cultura, que foram sendo passados de geração em geração, ainda não se sabe o porquê de nossa existência. Mas muito ainda é ensinado sobre a vida. Pais, amigos, professores, escritores, diretores, músicos, etc. Todos tentam (na ausência de respostas concretas à nossas verdadeiras dúvidas) nos ensinar a viver. Ensinamentos esses que vêm em forma de experiência própria é claro. E é aí que mora o problema. Os conselhos são muito bem vindos, mas até onde é correto viver fugindo dos erros e tr