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Mostrando postagens de dezembro, 2012

Reflexões 2012/2013

2012... O ano! Ano de mudar de vida, ganhar dinheiro, ser menos ansioso... Acho que não! Não acho importante usar a cor ou a roupa certa na virada do ano. Aliás, não acho importante a virada do ano. Eu já disse isso aqui. Para mim a virada do ano é uma comemoração, como um segundo aniversário e por isso deve sim ser festejada, mas não dou a ela tanto peso assim. O tempo é com certeza a entidade mais antiga que existe e a última a ser extinta, segundo nosso conceito de existência e o ano novo é apenas o início de uma nova contagem do tempo. Nós que inventamos isso, tanto que para outras culturas essa noite tão esperada ocorre em outra data. Por isso, não dou tanta importância assim para o réveillon. No entanto, dada a comemoração eu acho que é um ótimo momento para reflexão. Mas não uma reflexão simples e sim uma profunda. Acho válido pensar no que foi mentalizado para 2012, pensar o que foi cumprido, o que não foi e o porquê desses sucessos e derrotas.   Assim como pensar em melh

A Magia Está No Ar

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Eu sempre gostei do Natal. Sempre! Por algumas razões óbvias e outras, nem tão óbvias assim. Nessa época sempre passam os melhores desenhos, filmes e isso sem dizer os especiais dos canais. Mas por que essa data é tão magnífica para mim? Bem, minha família é quase toda católica. Então, o dia 25 de Dezembro sempre foi, para mim, o nascimento de Jesus (uma data mais que importante). Momento de reunir a família, apesar de todas as complicações que um ano inteiro pode causar em uma família (cada um tem a sua e sabe como é). Cear por mais uma noite sempre me dava a esperança que eu precisava, para crer que tudo ainda pode mudar. Tudo pode ser diferente, se quisermos... Não é de se surpreender que eu acreditava (e muito) em Papai Noel, quando pequeno. Sim, era complicado crer que um homem sobrevoava o mundo distribuindo presentes, mas eu queria acreditar. Eu precisava. Me fazia bem crer que existia uma pessoa no mundo que se sacrificava por todos e não por um grupo específico. Me f

Refúgio

Hoje eu queria muito conversar. Não sei bem o porquê, mas senti isso bem forte. Uma necessidade imensa de falar e ouvir. E olha, não tem nada de tagarelice nisso não. Na verdade, eu precisava mesmo é falar sobre você. Te ouvir. Já faz algum tempo que, às vezes, você faz cara de "quero conversar contigo" e nada fala. Eu, sinceramente, não sei mais o que fazer. Estou aqui, sempre disposto a lhe ouvir, mas não posso arrancar as palavras de sua boca. Sabe, se não conversamos, fica difícil de manter nossa relação. Eu me sinto sozinho aqui. No escuro, largado, falando com as paredes. Eu explico a elas aquilo que você não quer ouvir e sabe o que é pior? Começo a pensar que elas concordam comigo, as paredes. E por isso vou me afastando. Às vezes sem querer, outras, de propósito. Mas seja como for, estamos distantes e não mais lhe procurarei. Por ora eu simplesmente desisti de você. Ficarei aqui, escondido, onde ainda há um pouco de você e de mim. Na esperança de que um dia tom