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Balanço da vida

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Nas idas e vindas da vida, muito se fala sobre justiça. Justiça do ser e do bem. Justiça do homem, que é sempre feita com as próprias mãos, seja de punho, armado, ou com o bater de um martelinho. Nas intempéries da nossa jornada, cada ação é, sempre, simplesmente uma consequência de um acontecimento anterior. Aqui, mergulhados em tanta displicência e pouco caso para com o próximo, torcemos para que tudo ocorra bem. Afinal, se der mesmo errado, quão justa é a justiça, ainda que seja feita? O ciclo da vida existe, mas a vida está longe de ser equilibrada. A balança está definitivamente quebrada. No balanço desse mar, há um vai e vem de vidas incontrolável. E para não ser mais uma, fazemos de tudo. A cada onda próxima repensamos nossas atitudes e fortalecemos nossa religião. Mas quando a onda vem, o importante é não ser atingido e nada mais importa. Nesse vai e vem questionável e angustiante perdemos parentes, amigos, conhecidos e desconhecidos. Perdemos pessoas que nunca for