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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

A GRANDE MURALHA

Eu teimaria em dizer que nada é tão grandioso e homogêneo ao mesmo tempo. É bem simples. Tudo que é grande é constituído de coisas pequenas. Parafraseando meus antigos professores do ensino médio posso até dizer "Se já descobriram que até o átomo é divisível, o que não será?". Mas divisível não é sinônimo de fragilidade. Divisível é tudo aquilo passível de ser dividido. E a verdade é que muitas coisas ditas divisíveis exigem um extremo esforço para que tal separação seja feita. Aliás, muitas das vezes, é pela união de pedaços pequenos que se concebe algo forte. Assim é a família. São instituições grandes formadas por pequenos pedaços. Existem famílias e famílias. Murinhos, muros e muralhas. E eu tenho uma enorme muralha. Uma muralha vista de longe é capaz de render uma bela visão. Uma estrutura grande, unida, bela e alinhada, mas que pode lhe parecer bem diferente se vista de perto. Ao se aproximar da muralha é possível ver pequenos defeitos de sua construção, algumas ir