What Dreams May Come
Eu adorava o Robin Williams e continuarei sempre adorando seus trabalhos, mas ainda assim me atento em não colocá-lo em um pedestal de ouro. Afinal, não é de hoje que celebridades bem vistas pela sociedade se envolvem com drogas e/ou violência doméstica. Então, por incrível que pareça, não é mais um choque tremendo descobrir que um artista tão brilhante está envolvido nesses meios, ou que morreu por tal envolvimento. Mas depressão? Não estou me desfazendo da doença. Sei o quão poderosa pode ser, sei também que ela não escolhe etnia ou classe social e imagino que se esconda atrás de vidas "perfeitas". Eu só não imaginava que ela pudesse alcança-lo.
Há algum tempo atrás, eu descobri o filme "What Dreams May Come" e resolvi assistir. Ganhador do Oscar de melhor fotografia e estrelando Robin Williams e Cuba Goodin Jr, não havia razão para eu não assisti-lo. O filme me fez pensar bastante, justamente por tratar dos temas amor, depressão e vida após a morte. Então eu me pego pensando: se eu aprendi tanto com esse filme, como ele (ator principal da trama) pôde ter sofrido de depressão? Não é uma crítica é só uma questão angustiada mesmo.
Como eu disse, hoje eu não sei o que dizer. Me contento apenas em escrever e deixar registrado essa ironia infeliz, de que ele estrelou belamente um filme sobre aquilo que lhe tirou a vida.
Fica a minha dica aqui. Se quiser relembrar Robin Williams, deixe "Uma babá quase perfeita" e "Patch Adams" para depois. Assistam primeiro "What Dreams May Come".
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